quinta-feira, 22 de julho de 2010

Barilo, Barilo, Bariloche!

Bom, eu não consegui tempo para postar todos os dias da viagem, mas vou postar sobre ela aqui hoje!

Quando cheguei no aeroporto foi quando percebi que tinha esquecido o Pibu, pedi para o meu pai ir até em casa pegar ele e meu pai aceitou. Eu fiquei lá com a minha mãe e pouco antes da hora de ir para a sala de embarque meu pai chegou com o Pibu, eu estava sozinha, completamente sozinha naquele aeroporto, foi uma sensação muito estranha deixar os meus pais e entrar numa sala estranha, com pessoas estranhas, rumo a um lugar estranho, num país estranho, com gente estranha... Foi bem... estranho! Entrei no avião com o Pibu, não estava mais sentindo medo nenhum, estava super confiante!
Cheguei em São Paulo, almocei, peguei outro avião e fomos para Buenos Aires.
O avião atrasou, chegamos lá bem tarde, quando entrei no meu quarto estava com duas meninas desconhecidas que eu particularmente não tinha ido muito com a cara mas, fazer o que, tentei ser simpática... Não funcionou muito bem, a minha primeira noite foi horrivel! Todos estavam separados em grupos jovens e só eu estava sobrando na mesa do pessoal da faculdade, não tinha papo com nenhum deles, não me senti a vontade, me senti ridícula naquele momento. Quando saímos do Hard Rock Café eu chorei com uma garota que tinha conhecido, que era da faculdade também, chorei porque eu estava realmente muito mal!
Nessa noite eu conheci uma menina da minha idade, chamada Bárbara, pensei em me aproximar dela no dia seguinte e ficar junto com ela a maior parte do tempo. Subi para o meu quarto e fui dormir com um peso na consciência, uma sensação de arrependimento, achando que eu deveria ter insistido em fazer minha festa de 15 anos ao invés de ir para aquele lugar com aquelas pessoas, peguei no sono e quando acordei me senti sozinha novamente e muito arrependida.
Fui fazer compras e conheci melhor a Bárbara, ela pediu pra ficar comigo no quarto de Bariloche e eu fiquei super feliz!
Entramos no ônibus rumo a Barilo, a viagem foi terrivel, foram 24 horas dentro de um maldito ônibus, mas tudo bem...
Chegando em Barilo, começou a nevar! Coisa mais linda, me deu vontade de chorar de tão lindo que é ver a neve caindo, depois de ver aquilo eu até me senti um pouco melhor sabe?
Subimos para o nosso quarto e deu uma confusão porque estavam em nosso quarto mais duas meninas, elas acabaram ficando no quarto com a gente e nós ficamos bem amigas.
A primeira noite foi na balada Rocket, foi muito irada, a balada tem 5 andares! Nessa balada eu fiquei com o garoto que eu estava de olho desde a reunião da viagem, me senti bem realizada pra ser sincera, nela eu também conheci uma menina muito divertida, chamada Laís, ela ficou fascinada porque eu era de Curitiba e falava "guria" que nem ela.
Voltamos as 4 horas da manhã para o hotel, tivemos que levantar cedo para tomar café da manhã, mas depois que eu descobri que o café da manha todo dia era croissant croissant e croissant eu parei de acordar cedo para tomar café. E aproveitando a reclamação, o hotel acho que foi o pior hotel que eu já fiquei! Depois desse hotel eu acho a minha casa, meu banheiro, meu quarto, minha cama e meu chuveiro lindos, maravilhosos, tudo de bom porque pelo amor de deus, que hotel mais terrível!
No segundo dia em Barilo nós fizemos um passeio para conhecermos os lugares bonitos da cidade e fomos a um ponto panorâmico, tirei muitas fotos legais. À noite nós fomos para a balada Cerebro, lá foi legal tambem, nada demais para mim... Encontrei com a Laís e nós piramos muito, a Ba conheceu o amor da vida dela, Guilherme, e me deixou sobrando. Mas tudo bem porque eu curti do mesmo jeito!
No terceiro dia em Barilo nós fomos ao Cerro Catedral, para "esquiar". Me saí extremamente, incondicionalmente mal! Realmente, essa história de esqui não é comigo. Eu não conseguia ficar de pé naquele negocio, eu escorregava para trás, eu caía, eu não conseguia parar, eu não conseguia virar, a única coisa que eu conseguia fazer era descer, mas não porque eu sabia fazer aquilo e sim porque era uma ladeira com neve e aquele negócio do meu tamanho que ficava no meu pé era extremamente liso! A balada da noite foi a Genux, muuuuuuuuuito massa! Me diverti muito, dancei muito, cantei muito... Lá tinham aqueles "palanques" que você podia subir e dançar em cima do povo lá, fiquei a maior parte do tempo ali!
No segundo dia do Cerro Catedral eu nem coloquei os apetrechos de esqui, fiquei com a turminha que não quis praticar e nós fizemos um boneco de neve, realizei meu sonho aquele dia.
A balada da noite foi a Grisu, meeeeu Deus, o que é aquela balada? Ela imita uma caverna e tem 5 andares subterrâneos, cheguei a me perder lá, foi divertido tambem, mas nada de especial.
A balada da outra noite foi a Pachá que na verdade era a balada Genux transformada na Pachá. Passei meio mal nessa noite, acho que estava começando a ficar gripada... Mas nem por isso eu deixei de curtir! Dancei muito, cantei muito, mas voltei pro hotel muito acabada, cansada e doída.
A balada da qual vou falar agora com certeza é a melhor balada do mundo, a By Pass.
Foi a melhor noite da minha viagem, do meu mês, do meu ano, da minha vida! Primeiro que o lugar é realmente um tezão, segundo que lá tem um show de lazer que dura mais ou menos 20 minutos e é muito surreal, terceiro que foi lá que eu conheci e fiquei com o Ramiro.
Maaaaas, essa história em detalhes eu conto em outro post, juro!
A última balada foi a Rocket de novo, mas essa noite foi terrível pra mim: Foi super curta, não tocou nenhuma música legal, estava lotada demais, tinha gente muito chata e grossa, e pra piorar, o Ramiro não estava lá.
No dia seguinte entramos no ônibus rumo a Buenos Aires, eu dormi praticamente a viagem inteira. Chegamos em Buenos Aires e o dia estava horrível, chovendo, nublado, frio (pra variar). Almoçamos na churrascaria Siga la Vaca e depois saímos para um City Tour, voltamos para o hotel e foi liberado uma hora e meia para compras, ou seja, nada. Saí pelas lojas tentando gastar o dinheiro que tinha me sobrado mas não consegui porque as lojas já estavam fechando.

O dia da volta para casa foi triste, mas ao mesmo tempo foi ótimo.
Acho que eu me subestimei nessa viagem, fui corajosa de ir sozinha, enfrentei várias dificuldades como por exemplo a dor da saudade e a sensação de se sentir sozinha mesmo estando no meio de 60 pessoas. Ficar longe de casa, da família, dos amigos, dos costumes, do país, da cultura, parece muito fácil e mil maravilhas, mas quando você vive você descobre que não é bem assim. Existe uma parte boa, uma parte ÓTIMA pra ser sincera, mas também existe uma parte ruim, vai de pessoa para pessoa, mas para mim foi difícil ficar longe, mesmo que por pouquíssimo tempo, da minha vida de sempre.

4 comentários:

  1. OOOI! Vc ficou de quando até quando em Bariloche?
    Eu acabei de voltar de lá (domingo - 25/07) e foi PERFEITO !
    hahaha, curti as mesmas coisas que você.. Só que ao invés de ir na Pachá o meu grupo foi na Grisu (duas noites seguidas), sendo que na segunda noite SÓ TINHA ARGENTINOS, sem zuar !
    Bariloche foi daoora né? haha beijo beijo

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  2. adoreeeeeeei o post amiga!
    e na vejo a hora de ler o do ramiro!
    ASAUSHAUSHAUSHAUSHUA
    beijos, te amuu <3

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  3. Valeu trocar sua festa pela viagem? Isto me preocupa. Seja sincera.
    Beijo

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  4. eu também troquei a festa pela viagem ano passado, me diverti MUITO nas festas, comprei as fotos e disseram q chegaria em 1 mês...
    Já faz 6 meses q eu fui para a viagem e nada das fotos isso é normal?

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